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Inteligencia Artificial - Voce está ao par disso? Apresentamos a seguir um rico mateiral escrito por nosso amigo Heitor de Abreu, onde o mesmo nos esclarece uma séria que fatos sobre os cuidados que devemos tomar com essa tenoclogia que não tem volta.
Boa leitura
IA: Você conta ou quer que eu conte?
Heitor Abreu
Sócio Proprietário da Pluvia Segurança da Informação e de Dados | Especialista em Segurança da Informação | Governança | Supply Chain | Membro do Comitê de Segurança da ANPPD® | Membro da I2AI10 articles FollowingMay 7, 2023
Dizem as histórias infantis que depois que se tira um gênio da garrafa, ele não volta. A não ser depois de 3 pedidos; contudo, se o gênio for "genioso", ele acaba não retornando... Algo parecido acontece com a inteligência artificial (IA). Quem acredita que os avanços e saltos da IA podem ser suspensos ou revertidos é, na melhor das hipóteses, um ingênuo.
A IA teve seus "invernos"[1], é verdade. Mas nunca desapareceu. Atualmente, vivemos um ensolarado e frenético "verão", onde investimentos nessa área são altos e a competição entre empresas se mostra feroz. O Reino Unido, por exemplo, irá investir cerca de R$ 630 milhões em modelos de IA no setor de educação e saúde.[2] A estrela da estação parece ser o ChatGPT.
Esse crescimento vertiginoso e repentino do termo e do uso da IA de forma massiva é um campo propício para se criar e explorar todo tipo de necessidades, medos, espantos, esperanças, sonhos e pesadelos sobre o futuro e tudo mais que possa ser atrelado ao assunto, conforme os inúmeros vieses e interesses.
A IA já está e vai continuar substituindo humanos em postos de trabalho.
Atividades, profissões e ocupações profissionais vão desaparecer com o avanço das IA. Não todas, é claro. Muito menos de forma apocalíptica. Mas é um fato.
Uma evidência disso é o Dropbox que anunciou que vai demitir 500 funcionários, o que significa 16% de sua força de trabalho, e substitui-los por IA[3]. A IBM informou recentemente que além de planejar a interrupção de contratações, poderá substituir 7.800 postos por IA nos próximos 5 anos, segundo o CEO Arvind Krishna[4].
Quais as áreas, a que proporção está ocorrendo e ocorrerá, e em quanto tempo, não se sabe com exatidão. Vivemos tempos em que a incerteza de como o mundo se comportará no futuro próximo rivaliza com os riscos que surgem a cada momento. E incerteza, como se sabe, infere prudência nos prognósticos.
Esse não é o único problema, embora seja o que leva mais medo às pessoas (justificadamente, afinal perder sua função laboral na sociedade é algo dramático para um ser humano). Nas revoluções tecnológicas anteriores isso ocorreu, dirão muitos otimistas em excesso. E isso é, realmente, um fato. O exemplo clássico é a substituição das pessoas que teciam à mão por teares mecânicos, no século XVIII.
A diferença (uma das inúmeras) para o que vivemos hoje, é que em relação aos teares mecânicos houve tempo para a transição e o aprendizado de novas habilidades (já que não eram muito complexos). Além disso, também é um fato que surgiram novos e mais empregos que antes, de forma paulatina, adequados às pessoas que perdiam sua ocupação ou que exigia pouca complexidade e tempo de adaptação, o que facilitou a migração para outras tarefas.
Novas ocupações emergiram daquela tecnologia com o passar do tempo, como vendedores de teares mecânicos e especialistas em manutenção de teares. Além disso, ocorreu a adaptação e a expansão dos setups de empresas que passaram a fabricar peças em grandes quantidades para outras empresas que fabricavam e compravam os novos teares mecânicos, e logística mais complexa para distribuir a enorme oferta de tecidos, dentre outros, gerando novos postos de trabalho. Não vou me ater às 2ª e 3ª revoluções pois a dinâmica, sob este ponto de vista, foi similar à 1ª.
O ponto que quero chamar a atenção é que o impacto e a velocidade das três revoluções anteriores – lineares - foi muito menor do que a que temos que lidar hoje - geométrica. Cupani, em 2017, já alertava sobre essa diferença, dizendo que:
"[...] À medida que a tecnificação se estende, diversas áreas progridem do mesmo modo (ciência, educação). Cada técnica estimula outras em outros domínios. No conjunto, o avanço é irreversível para uma dada civilização. Por outra parte, as diversas técnicas tornam-se interdependentes, o que explica que em um conjunto a técnica progrida geometricamente. Desse modo, a importância de cada indivíduo (e até do seu talento) resulta cada vez menor: a técnica progride graças aos esforços de seres humanos substituíveis e, na maioria dos casos, ela é incompreensível para os indivíduos envolvidos (grifos do autor)".[5]
De fato, as tecnologias das 1ª, 2ª e 3ª Revoluções Industrias eram "externas" ao homem, demoraram a ser utilizadas pela massa crítica da população mundial e, até como consequência dessa "morosidade", houve tempo para adaptações, regulações e outros instrumentos que, com maior ou menor êxito, protegiam parte significante da população.
O cenário do que podemos chamar de 4ª Revolução Industrial é diferente na medida em que se observa um entrelaçamento complexo entre velocidade e impacto, onde, segundo as palavras de Jacques Ellul[6], "quando a técnica entra em todas as áreas da vida, cessa de ser externa ao homem e se converte na sua substância (grifo do autor)".
Não precisamos mais do que a observação do cotidiano para entender que as novas tecnologias se tornaram nossa "substância". E aqui não há juízo de valor, apenas uma constatação. E isso nos apresenta muitos riscos, desde a saúde (física e mental) de crianças, jovens e adultos, como a falta de tempo para ajustes na sociedade diante de um fenômeno tão rápido, crescente e profundamente impactante.
O problema que se levanta seria, de forma muito simplificada: [(aumento da longevidade humana, que implica em aumento de pessoas aptas a trabalhar no mercado para sobreviver em um mundo onde as proteções sociais terão dificuldades de "entregar" o que estávamos acostumados décadas atrás)[7] + (diminuição ou eliminação de postos de trabalho em velocidade nunca experimentada no passado)[8] + (aumento na capacidade de oferta de produtos e serviços em função da automação e uso intensivo de IA) + (níveis médios mundiais de educação inadequado diante das necessidades das ocupações produzidas pelas tecnologias, que dificultam uma migração massiva e rápida para novos empregos, já que essas necessitam de capacidades e habilidades muito específicas como lógica, ciências exatas, poder de abstração, inovação, programação, inglês técnico fluente...) + (doenças físicas e psicológicas decorrentes do uso excessivo de computadores e celulares, de um mundo com tendências para o sedentarismo, ansiosidade, aversão ao contato social presencial...) + (outros fatores conhecidos e desconhecidos)] x (uma "constante de incerteza" alta e volátil).
Como resolver esse problema que se apresenta para a maioria dos países no mundo?
A verdade é que ninguém, nem mesmo futurólogos, podem fornecer uma resposta adequada, econômica e socialmente justa, para esse problema no momento. Os fatores intervenientes são inúmeros e a complexidade enorme. Mas existe outra verdade: precisamos encontrar essa resposta a fim de proteger nossa espécie. E de forma célere. Nosso maior inimigo é o tempo, um ativo cada vez mais escasso.
As IA precisam de limites de atuação, não apenas de proibições
A necessidade de regulação para algo tão poderoso é óbvia. Não carece sequer ser discutido se os países devem ou não regular. Simplesmente precisam regular. Se vão fazer, é outro problema.
Existem, ainda, outros aspectos que precisam ser considerados, como a ética no desenvolvimento. Não basta falar em ética somente no uso. É preciso que os engenheiros de software, cientistas de dados e desenvolvedores de IA de uma forma geral, incluindo executivos de empresas, tenham um arcabouço técnico e ético que possam pisar com segurança e, dentro do possível, antever consequências.
Perguntas como: Isso é ético? Qual o impacto socioeconômico dessa tecnologia? Quais os riscos de que ela venha a ser utilizada para prejudicar a sociedade ou com fins criminosos? Como tratar os riscos levantados? são questionamentos, dentre outros, que devem permear os desenvolvedores antes mesmo de se iniciar uma pesquisa ou aprimoramento.
Será preciso, talvez, que, assim como existe na proteção de dados o Privacy by design [9], tenhamos que criar o conceito de Ethics by design para desenvolvimento de IA[10].
Todavia, não é tão simples assim. Um exemplo pode ser o grau de limitação de uma legislação de um país em relação ao de outro. A tendência é que quanto "mais limitante" uma legislação, em certos campos dessa tecnologia, em comparação com outra "menos limitante" sobre IA, o país menos limitante possua maiores chances de dominar o conhecimento e os mercados externos. Como consequência possível, o país mais limitante poderia, no longo prazo, se tornar dependente em termos tecnológicos daquele menos limitante, perdendo, inclusive, massa crítica de especialistas nessas áreas para o outro.
Uma consideração que vale ser explorada, dessa vez inversa, é que um país que possua regras "mais limitantes" no uso de IA para jovens e crianças poderá produzir uma geração menos doente física e mentalmente, mais instruída e com visão mais abrangente de mundo do que um país onde essas regras sejam "mais frouxas".
Isso pode ocorrer na medida em que crianças e jovens que passam menos tempo olhando para telas e redes sociais (recheadas de IA que os incentivam a continuarem conectados) tendem a ser mais saudáveis, e a possuírem um sentido de humanidade maior, além de uma capacidade crítica mais desenvolvida pelo fato de brincarem mais entre si, de terem mais contato com a natureza e de conviver com as frustrações naturais da vida de forma a crescerem mais resilientes e se tornarem adultos mais maduros emocionalmente.
Em tese, se tornarão pais, chefes e amigos melhores, mais acolhedores e empáticos, além de mais criativas.
O desenvolvimento das IA não vai parar.
Acreditar que o desenvolvimento das IA vai parar é um pensamento sem conexão com a realidade. Explico.
A IA já saiu da garrafa e não vai retornar pois gera negócios bilionários ao redor do mundo, já faz parte do mercado econômico atual e de seus modelos de negócio. Sua capacidade, seja uma IA generativa ou não, em agregar conforto, diminuir custos, melhorar as condições da vida humana e beneficiar a sociedade são visíveis.
Alguns tipos de IA crescerão mais rápido do que outras, mas não deve cessar tão cedo em função dos investimentos já mencionados, dos mercados que estão ávidos por essa tecnologia, dos muitos seres humanos que estão sendo beneficiados de vários modos e de outros avanços tangíveis e intangíveis, como algoritmos cada vez mais poderosos.
Não será a polarização (se a IA é "boa" ou "ruim"), inútil, diga-se de passagem, que vai frear esse processo. Cada polo tende a defender, com seus argumentos, os posicionamentos adotados com firmeza. Discussão árida.
O ponto é: Como vamos lidar com as IA? Mudaremos, ampliaremos e criaremos as legislações de maneira equilibrada e focadas na ética e transparência? A sociedade vai pressionar para que os modelos de negócios atuais, onde muitos visam somente "extrair nossa atenção", sejam convertidos em modelos de negócios mais efetivos (e protetivos) para a sociedade, dentro, obviamente, de premissas como liberdade de mercado, incentivo ao empreendedorismo e inovação? Se isso acontecer, como se dará?
As IA erram e possuem problemas de viés.
É um fato que as IA erram. Porém, é um fato que, dependendo do tipo e área específica, dentre outros, erram menos do que seres humanos. Segundo estudo da revista Nature, sobre avaliação de ecocardiogramas, "os cardiologistas fizeram uma avaliação inicial da análise dos ultrassons feitos por técnicos da área e dos feitos pela inteligência artificial. Os médicos fizeram correções na máquina em 16,8% dos casos, em comparação com 27,2% dos técnicos humanos. Além disso, os cardiologistas não conseguiram distinguir quais eram as avaliações feitas pela IA ou por uma pessoa."[11]
Também é uma constatação de que elas podem ser "contaminadas" por vieses. Mas nós, seres humanos, somos extremamente enviesados em nossas decisões (sem uso de IA) por razões ideológicas, políticas, religiosas, culturais, psicológicas e muitas outras. Curadores dos dados utilizados para treinar IA podem ser uma boa solução, assim como curadores de "saídas" (aqui entendido como resultados do "trabalho" das IA); mas não é prudente esquecer que curadores também são enviesados. Problema complexo a ser solucionado.
Como será uma IA com interface com um computador quântico?
Ninguém sabe, nem mesmo os mais especializados cientistas na área. Além disso, uma resposta para essa indagação dependerá do viés e do interesse de cada um.
Mas é algo que precisa ser refletido desde já, assim como a internet das coisas (IoT), o metaverso, a necessidade de novas criptografias, a Web 3 e um amplo espectro de assuntos. Se regular a IA já se mostra "atrasado", poderíamos começar a trabalhar na regulação das novas tecnologias que começam a despontar[12].
Ao fim e ao cabo
As IA não voltarão para suas garrafas e desaparecerão magicamente. Elas são uma realidade sem volta, como foi a pedra lascada, o arado, a eletricidade, os supercomputadores e todas as tecnologias "mães" que possibilitaram o surgimento de tecnologias "filhas", como lâmpadas de LED, computadores pessoais, carros à combustão e elétricos, tecidos mais resistentes, diagnósticos médicos e medicamentos mais precisos e efetivos que salvam inúmeras vidas, e toda ordem de manufaturas derivadas da ciência e de cada revolução industrial que se sucedeu. Serviram para o bem ou para o mal da humanidade.
Tecnologias são amorais, insisto nisso. Quem as transforma em benefícios ou malefícios para indivíduos e coletividades, adivinhem! Somos nós, o dito Homo sapiens, "aquele que sabe". Assim, compete a nós, mais uma vez, o uso correto dessa tecnologia.
Um alerta necessário: regular não é proibir ou transformar a IA em uma vilã, muito menos impedir que tecnologias avançadas sejam desenvolvidas. Ao contrário, é delimitar regras claras e factíveis que estejam de acordo com a liberdade de mercado, que permitam inovações e criatividade, como foi destacado anteriormente; mas, simultaneamente, equilibrada com os interesses da sociedade e com a ética.
Durante a reflexão para escrever essas linhas, me deparei com questionamentos quase filosóficos, que julguei interessantes, e divido aqui.
Seriam as tecnologias disruptivas um alerta para os nossos eventuais e ancestrais equívocos como sociedade planetária, os quais precisamos corrigir para nos mantermos como espécie? Será que estamos desenvolvendo tecnologias tão avançadas que nosso cérebro e nossa psiquê não conseguem lidar, talvez por uma questão evolutiva, ao ponto de termos medo de que aquilo que nós mesmos inventamos para melhorar o nosso bem-estar e diminuir as desigualdades nos destrua?
Mais uma vez, não tenho a menor ideia das respostas. Tenho suposições e rudimentos de soluções.
A humanidade nunca percorreu uma estrada de sentimentos, de conhecimentos e de tecnologias simultâneas tão sinuosa, acredito. Portanto, afirmar que sabemos para onde estamos indo é temerário, pois a verdade é que não sabemos com exatidão. Temos, quando muito, uma "vaga ideia".
É natural que fiquemos apreensivos e confusos. Somos humanos, não máquinas. Esse é um típico momento de humildade coletiva e de salutar discussão, respeitando pontos de vistas diversos para encontrarmos as melhores soluções. Como sempre, a humanidade tem mais perguntas do que respostas. E isso é muito bom. O importante é fazermos as perguntas certas.
[1] Termo que significa uma pausa de investimento em função de dificuldades de ordem tecnológica no seu avanço (capacidade de processamento, algoritmos, falta de dados em abundancia e de fácil coleta etc) e a consequente frustração em relação ao que se esperava dela.
[2] Fonte: < https://olhardigital.com.br/2023/04/24/pro/reino-unido-anuncia-investimento-de-milhoes-em-ia/> Acesso em: 06 maio 2023.
[3] Fonte: < https://olhardigital.com.br/2023/04/28/pro/dropbox-demite-funcionarios-e-investe-em-ia/> Acesso em: 06 maio 2023.
[4] Fonte: < https://forbes.com.br/carreira/2023/05/ibm-interrompera-contratacoes-em-plano-para-substituir-7-800-empregos-com-ia/> Acesso em: 06 maio 2023.
[5] CUPANI, Alberto. Filosofia da tecnologia: um convite. 3ª ed. Florianópolis: Ed da UFSC, 2017. p. 207.
[6] Citado por CUPANI. p. 202.
[7] Reformas previdenciárias deverão ocorrer em muitos países e com intervalos de tempo menores. Trazem com elas, como ocorre no momento na França, instabilidades sociais complexas.
[8] Implica em aumento da necessidade de programas sociais, mas que podem se tornar difíceis de serem implementados em função de uma possível diminuição de arrecadação (desempregados tendem a consumir menos). Da eliminação ou diminuição de postos de trabalho, passando pela nova capacitação do desempregado, até sua absorção em um novo emprego, que voltará a fornecer renda e que exige habilidades mais específicas, há necessidade de "tempo".
[9] Conceito existente em muitas legislações de privacidade de dados que visa incorporar a proteção dos dados e a privacidade desde a concepção ou início no desenvolvimento de projetos, serviços e produtos.
[10] A Microsoft demitiu, em março de 2023, seu time de ética e sociedade para IA. Ver em < https://www.tecmundo.com.br/mercado/261736-microsoft-demite-time-etica-sociedade-ia.htm>. O Google encerrou as atividades do Advanced Technology External Advisory Council (ATEAC) em 2019. Ver em < https://www.bbc.com/news/technology-47825833>. Em 2022, o Google lançou um documento intitulado "AI principles. Progress update" que atualiza o documento inicial, publicado em 2018, que trata de governança e ética em IA. Ver em < https://ai.google/static/documents/ai-principles-2022-progress-update.pdf>.
[11] Fonte: < https://aumagic.blogspot.com/2023/04/inteligencia-artificial-ja-supera.html>. Acesso em: 07 maio 2023.
[12] Já existem computadores quânticos experimentais em desenvolvimento, com linguagem de programação específica, como o da IBM. Sugiro acessar < https://www.ibm.com/quantum> para maiores detalhes.
Por que contratar um consultor
"Mude antes de ser obrigado a fazê-lo" Jack Welch
O mundo vive em constantes mudanças, com a crise causada pela Covid-19 algumas dessas mudanças foram aceleradas em até 20 anos, em contrapartida a este cenário de mudanças frenéticas, de novas tendências e mudanças de paradigmas, temos a figura do consultor, um profissional que capacita-se diariamente para auxiliar pessoas e empresas a sobreviverem a essas mudanças com êxito.
"Existe duas formas de pagar por aquilo que desejamos ter: ou usamos dinheiro ou dedicamos mais tempo, bem como criatividade, e economizamos"
Christian Barbosa - A Tríade do Tempo
Um bom consultor fará com que pessoas e empresas ganhem tempo na aquisição de novas habilidades permitindo que esta organização saia a frente de seus concorrente.
Há uma grande queixa relacionado ao preços dos serviços de Consultoria, mas levando em consideração que estes profissionais dedicamos grande parte do seu tempo a estudo e leitura, e que o conhecimento e as técnicas que ele passara para você e sua organização são proveniente de muitos anos de treino e estudo, podemos dizer que o valor a ser pago é simbólico, frente aos ganhos futuros que a empresa que contrata um profissional de consultoria para compartilhar sua expertise ira ter de retorno, caso aplique os conhecimentos transmitidos pelo consultor.
Uma outra dificuldade é em encontrar o consultor adequado as suas necessidades, o mais indicado é que solicite indicações pessoas que passaram pelo mesmo problema e tiveram ajuda de consultores ou entre em contato com alguma associação de consultores, dentre as associações brasileiras destaco a que faço parte, a Associação Brasileira de Consultores - ABCO.
Para finalizar, a maioria das pessoas, das quais eu faço parte, não gosta de mudanças, mas há alguns anos adotei uma estratégia para não mudar quando for preciso, aceitei um conselho de Jack Welch que diz o seguinte:
"Mude antes de ser obrigado a fazê-lo"
Artigo de Jonas Rocha - Consultor
Vantagens da Contabilidade Digital
O serviço de contabilidade online já está se consolidando no Brasil e se apresenta como uma ótima opção aos escritórios tradicionais de serviços contábeis. Mas você deve estar se perguntando: será que esse é um serviço adequado para o meu negócio? Antes de torcer o nariz ou duvidar da facilidade desse serviço, acompanhe o nosso raciocínio.
"A plataforma digital permite que a contabilidade online tenha o melhor custo-benefício para empresários de pequeno e médio porte.
O serviço de contabilidade online já está se consolidando no Brasil e se apresenta como uma ótima opção aos escritórios tradicionais de serviços contábeis. Mas você deve estar se perguntando: será que esse é um serviço adequado para o meu negócio? Antes de torcer o nariz ou duvidar da facilidade desse serviço, confira, os benefícios adquiridos com o uso desse serviço.
1. Melhoria no acesso aos dados financeiros e contábeis da empresa
Um login e senha é disponibilizado para que você possa realizar o acesso a qualquer hora e de qualquer lugar. A integração multiplataforma oferece a possibilidade de que usuário faça o acesso por meio de qualquer dispositivo eletrônico, permitindo acompanhar a evolução dos dados financeiros e contábeis da empresa quando quiser. Basta uma simples configuração para que você possa acompanhar tudo o que acontece na sua empresa pelo seu smartphone, permitindo que você saiba qual é o andamento das finanças da empresa sem a necessidade de se deslocar até o escritório.
2. Rapidez e facilidade ao solicitar suporte técnico
Se você está acostumado a utilizar os softwares tradicionais, muito provavelmente já tenha presenciado situações nas quais um posto de trabalho fica inoperante, por horas ou até mesmo dias, até que um técnico vá ao local para realizar as correções necessárias. Sabe também que isso, normalmente, significa um aumento de custos com substituição de peças e atualização de softwares e sistemas operacionais.
Uma das vantagens do nosso sistema é que o dispositivo do cliente torna-se apenas um intermediário de armazenamento entre a contabilidade e o aplicativo de gestão, simplificando as exigências tecnológicas requeridas.
Em outras palavras, esse modelo não exige computadores complexos para o seu funcionamento e nem mesmo utiliza grande capacidade de processamento para realizar suas operações. Isso aumenta a vida útil dos computadores e evita custos que seriam necessários para manutenção das máquinas.
Diante de qualquer dificuldade que possa surgir, com um sistema de contabilidade online os clientes dispõem de contadores e equipes completas de profissionais da tecnologia da informação que estão aptos a resolver os problemas que impeçam a boa realização dos trabalhos. Isso tudo pode ser feito de forma rápida e prática, com o auxílio do suporte online.
3. Garantia no armazenamento de documentos importantes
A utilização de um escritório contábil online contribui imensamente para proteger as informações corporativas. Nesse sistema, a transmissão dos arquivos ocorre praticamente em tempo real, de tal forma que todos os documentos, relatórios e notas fiscais estão assegurados até mesmo diante de uma simples queda de energia no computador do cliente.
Além disso, uma vez que os escritórios online dedicam-se exclusivamente a administrar a informação financeira e contábil das empresas, firmam parcerias com empresas de tecnologia que estão capacitadas a oferecer as melhores soluções em segurança da informação.
Portanto, ao eliminar a existência de documentos físicos, suas informações e arquivos digitais estarão mais seguros em bancos de dados e servidores de armazenagem em nuvem, garantindo a proteção das informações financeiras e contábeis de sua empresa diante de instabilidades técnicas ou ataques cibernéticos.
4. Praticidade ao acessar informação relevante para tomada de decisão
Com um sistema de contabilidade online, você terá documentos e informações disponíveis 24 horas. Dessa forma, terá em mãos os dados mais recentes da sua empresa para tomar decisões, mantendo a competitividade de suas metas frente aos concorrentes e preparando o cenário para realização de investimentos.
Em posse dos relatórios consolidados, torna-se mais fácil e intuitivo tomar decisões estratégicas, por exemplo, contratação de mais mão de obra, reelaboração de processos, realização de campanhas promocionais e até mesmo adotar estratégias mais intensivas, como aumentar o investimento em publicidade a fim de ampliar a participação em novos mercados.
Além disso, você ainda poderá estimar qual será o valor pago aos funcionários em bonificações, participações de lucros e até mesmo projetar o percentual ideal para o pagamento do seu pró-labore.
Com base na perspectiva de alcance das metas estratégicas, os resultados enviados à plataforma digital servirão, permanentemente, como um termômetro que medirá o ritmo de produção das equipes de trabalho.
5. Possibilidade de estimar o pagamento de tributos
A plataforma digital permite que a contabilidade online tenha o melhor custo-benefício para empresários de pequeno e médio porte. Imagine só como seria fazer a estimativa do pagamento de impostos e tributos muito antes do fechamento do exercício?
Com isso, você poderá estimar com maior facilidade a sua margem de lucro, dispensando imprevistos que infelizmente impactam nas expectativas de muitos empresários desprevenidos.
Muitas vezes, pode-se notar que é viável até mesmo alterar a modalidade de tributação utilizada no negócio.
6. Praticidade na elaboração da escrituração contábil
Você vai até o contador com uma série de documentos, papéis e pastas. Na hora de organizar as entregas, é uma confusão sem tamanho.
Esqueça essa rotina e torne mais prática a escrituração contábil da sua empresa. Com a contabilidade online, os documentos são todos digitalizados e recebidos por meio de plataformas digitais.
7. Opção de arquivar documentos relevantes por tempo indeterminado
O Código Tributário Nacional exige que documentos contábeis sejam armazenados por, pelo menos, 5 anos. Outros dispositivos da legislação exigem que outros documentos de natureza financeiro-contábil sejam arquivados por 10 anos ou mais.
Com a contabilidade online você poderá armazenar os documentos da sua empresa por tempo indeterminado, evitando imprevistos decorrentes da aplicação das multas do fisco.
Acha que economizar tempo pode ser um grande benefício na correria da sua rotina? Faça uma simulação e saiba quanto você economizaria tendo o ContaÁgil como seu serviço de contabilidade. Venha ser nosso cliente!
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O que um CEO pode aprender com o CFO
São Paulo, agosto de 2018 - por: Alexandre Garcia
Complementar sua visão e capacidade de gestão ao observar a perspectiva de um CFO é uma expertise necessária para um CEO do mundo moderno
No meio executivo, o cargo de CEO costuma ser a aspiração final e mais almejada dentro de uma organização. Mas, acredito ser fundamental termos em mente que, um profissional comprometido com o seu próprio desenvolvimento, sempre irá procurar absorver ao máximo a aprendizagem de cada função ocupada durante sua trajetória corporativa.
Todos nós temos sonhos e objetivos, e assim, manter uma visão que coloque cada passo como uma chance de ampliar os conhecimentos é fundamental para a nossa formação em todas as esferas da vida.
Seguindo este raciocínio, cada posição que você ocupar dentro de uma empresa poderá complementar seu know-how, lhe tornando um líder mais completo, capaz de carregar uma visão abrangente sobre os aspectos administrativos, operacionais e desafiantes de uma empresa.
Pensando em minha própria carreira, por exemplo, ter ocupado por tantos anos a cadeira de CFO foi certamente um ponto chave de minha trajetória, algo extremamente positivo para consolidar e ampliar minha perspectiva de um negócio, meus conhecimentos práticos e habilidades profissionais, sobretudo pela amplitude do leque de atribuições que um CFO possui e também pelo seu papel estratégico dentro de uma organização.
Mas o que um CEO pode aprender com o CFO? Tento decifrar esta questão ao longo deste artigo. Acompanhem!
CFO: papel estratégico em sua essência
Derivada do inglês "Chief Financial Officer", o líder das áreas financeiras e administrativas é a pessoa que será encarregada, como fica implícito, de tudo o que se relaciona com a saúde das finanças de uma empresa.
Logo, ele é o responsável pelas estratégias de direcionamento de recursos para todos os departamentos, pelos encargos tributários, gestão das contas, gerenciamento dos riscos e do orçamento, pelo acompanhamento das entradas e saídas de capital, atuando diretamente em todas as decisões referentes aos futuros passos, metas, investimentos e projetos da empresa.
Por conseguinte, ele deve atuar sempre visando a máxima eficiência financeira e operacional, bem como, a proteção da companhia para eventuais riscos e para que nenhum aspecto seja lesado ou negligenciado dentro da corporação.
Pode-se dizer, então, que um CFO lida com a manutenção da estabilidade de um negócio em sua essência, pois é a sua função que permite que todos os outros setores continuem a operar plena e eficientemente.
Dada esta compreensão do que cabe a um CFO, podemos então visualizar o quão ampla e flexível é a sua atividade dentro de uma empresa. Supervisionando todos os outros setores sob o viés financeiro, um CFO possui um panorama completo de tudo que acontece na empresa! Enxerga lacunas, necessidades e carências, assim como seus pontos fortes, e futuros caminhos a serem traçados.
Embora não vá agir diretamente na gestão de todas essas outras esferas da companhia, como fará o seu CEO, ele terá um visão interna de todo o fluxo de trabalho e de capital que irão determinar o futuro de uma organização.
Esta visão interna do negócio é de grande auxílio no trabalho do próprio CEO, uma vez que o olhar criterioso do CFO compreende a capacidade de crescimento da empresa, ajudando assim em todo seu processo de tomada de decisões e formação de estratégias.
Complementando e ampliando a perspectiva
Embora a definição mais comum de um CEO é aquela que o coloca como o responsável absoluto por tudo que ocorre dentro de uma empresa, assim como por aqueles que fazem parte da organização, hoje em dia este conceito está passando por um processo de reformulação.
A liderança não mais precisa, obrigatoriamente, ficar restrita ao CEO. Quanto mais colaborativo este trabalho for, mais rico e proveitoso será o seu resultado.
Neste sentido, o CEO é uma pessoa com uma visão empreendedora nata que tem, por natureza, a capacidade de assumir riscos e uma visão administrativa em tudo que se propõe a fazer.
Porém, por mais essenciais que tais qualidades sejam, é natural que tais profissionais não tenham o arcabouço, o know-how ou mais precisamente todo o conhecimento técnico necessário de cada área de uma empresa.
Afinal de contas, do contrário, não existiram companhias, mas somente CEOs isolados.
Pensando nisso, aproveitar cada experiência na nossa trajetória profissional é de fundamental importância para que nos tornemos profissionais cada vez mais completos, enquanto líderes de uma organização. Além disso, devemos sempre ser capazes de manter um diálogo franco, direto e contínuo com os gestores das outras áreas.
Deste modo, ao compreender e aprender com os skills de um CFO, o CEO estará mais apto a oferecer insights e novos ângulos de análise para as diferentes situações do negócio.
Atitudes como pensamento estratégico, gestão de crise, coordenação de pessoas, regulação e monitoramento de procedimentos, dentre muitas outras, fazem parte da realidade tanto de gestores financeiros quanto dos líderes gerais de uma organização. Por isso mesmo, ambas as lideranças podem e devem se inter-relacionar.
A união de forças
Com isso, podemos compreender o quão benéfica e até mesmo primordial é a interação saudável e efetiva entre ambos os cargos - o de CEO e o de CFO -, para um desenvolvimento próspero e contínuo de uma empresa.
Enquanto o primeiro possui a liderança nata, o olhar visionário e o talento de transformar ideias em negócios, projetos e produtos promissores, o segundo traz consigo a prática da razoabilidade, da compreensão do estado geral de uma empresa, da coordenação de tarefas com viés pragmático, do delineamento de objetivos e os meios para se chegar lá, de forma sustentável, perene e ordenada.
Em outras palavras: a intersecção das habilidades destes cargos é essencial para o êxito de uma empresa que, funcionando em sintonia, tem todos os instrumentos para crescer e conquistar seu lugar ao sol. Falo por experiência própria!
Qual o olhar que tenho sobre o meu filho?
Adolescência... Pré-adolescência... pré da pré-adolescência...o que permeia esta fase de tantas questões, dúvidas, novidades que tanto angustia os pais? A quem a chame de "aborrecência"! A justificativa para tal classificação é sempre a mesma... "São aborrecentes, chatos, querem ser independentes, mas mal conseguem cuidar do seu material escolar!". Pois é muito se ouve, muito se fala, mas pouco se sabe. Ou se que saber.
Adolescência é uma fase transicional entre a infância e a vida adulta que implica transformações perceptivas na vida de cada um. É nesta fase que o indivíduo se percebe como uma pessoa, que se distancia da zona de conforto, se afasta dos privilégios típicos da infância e se aproxima de responsabilidades características da vida adulta. Assumir papéis sociais, prover algo, ser alguém, ter uma boa carreira, uma boa índole... Ufa! As cobranças são muitas, mas para que eu cobre é necessário que eu oriente e este é o intuito deste texto.
Lemos diariamente em jornais assuntos ligados a esta delicada fase: Bullying, desafios, baleia azul, brincadeiras de mau gosto, amadurecimento sexual, interesse pelo proibido...É preciso que estejamos preparados para lidar, orientar e acima de tudo ouvir. É importante que estejamos conectados com este mundo, com esses assuntos. Que leiamos sobre tudo que envolve este universo.
Como educadores, nosso papel de direcionar a aprendizagem contando com o fator emocional não é uma tarefa fácil. Contudo torna-se muito prazeroso quando conseguimos ouvir e perceber nosso aluno como ser único. Estarmos antenados faz parte da nossa rotina. Afinal quantos youtubers passamos a conhecer? Quantas vezes, sozinhos em casa, cantamos "Sorry" do Justin Bieber, quantas selfies tiramos e quantas vezes tivemos que pedir para que guardem seus celulares em horários inadequados?rsrs, pois é faz parte! E como pais, como identificar esta linha tênue entre o excesso de liberdade e a negligência? Como dissemos anteriormente é delicado, mas necessário.
O assunto latente hoje em dia são desafios lançados em redes sociais que incitam o jovem a se testarem, provando aos demais que são corajosos e destemidos. É importante que tenhamos um olhar atento e delicado para nossos filhos. Acompanhemos dia a dia o que fazem, por onde andam com quem falam em redes sociais... Não senhores pais, isto não é invasão de privacidade! Nós somos responsáveis pela saúde física e mental de nossos filhos. Nosso papel vai além do cuidado... Acompanhar este processo também é um ato de amor! Nesta fase preparamos nossos filhos para que consigam discernir o certo do errado, o confiável do duvidoso... Se deixarmos isso a cargo de si próprio, o resultado pode ser desastroso. Os adolescentes estão construindo sua identidade, e cobrar deles tomadas de decisões que cabem a nós adultos é no mínimo leviano de nossa parte.
Não estamos defendendo o tratamento de adolescentes como bebês, mas incentivando que se deixe aberta a porta da comunicação, sempre! O importante é que eles tenham segurança para ir quando quiserem ir, que saibam dizer não quando não tiverem vontade, que tenham abertura para perguntar quando não souberem, e quando não soubermos que tenhamos a liberdade de procurar saber... Não sabemos tudo, mas já vivemos muito, pelo menos mais que eles... Não falar da realidade, camuflar situações de perigo, não responder a perguntas pertinentes que eles mesmos fazem não ajuda: Adia! Adia o que é inevitável, o conhecimento. Se não através de nós, eles buscam sozinhos na internet, e a interpretação pode ser quase sempre deturpada. Nem sempre o adolescente tem maturidade suficiente para lidar com as informações obtidas, o que promove "achismos infundados".
Cada pai sabe o que deseja para seu filho, é importante que estejamos atentos aos sinais. Observe seu filho, converse com seu filho, estabeleça uma relação de cumplicidade para que isto fortaleça a segurança de que o mundo é grande, é enorme, os desafios são infinitos, e nada é fácil nesta vida. Mas como dissemos: deixá-los seguros de que estaremos sempre no mesmo lugar, para que se um dia tiverem vontade poderão pedir ajuda... SEMPRE!!!
Equipe Amazing School
POR QUÊ MEUS PROJETOS SEMPRE FALHAM?
(PARTE 2)
São Paulo, 28/10/17 - por: Nilo Rocha
PREPARAÇÃO
A preparação é um elemento importantíssimo na condução de um projeto. Observo dezenas de planos/ideias falhando por falta da devida atenção a ela. Não há conquista ou vitória sem preparação.
Teríamos centenas de bons exemplos de preparação e êxito, mas vou citar apenas um, o de Gustavo Kuerten, o nosso grande Guga, já que vi uma palestra sua recentemente. Guga treinava cerca de 11h por dia se preparando para os campeonatos que participava. Mas porque será que ele treinava tanto? Ele não tinha talento? É exatamente aí que nos enganamos..., o fato de se ter um talento não tira a necessidade do preparo constante..., e estou falando de preparo duro, que cansa, machuca e doe. O talento é importante, mas deve vir aliado à preparação. É durante o treino, usando o exemplo do esporte, que o atleta aprimora o seu dom, pois é justamente nele, com a ajuda de um treinador (coach), que se observa e corrigi movimentos e postura, respiração, técnica, atenção, força e etc.
Percebe a relação que podemos fazer da necessidade do preparo para a condução também dos nossos planos particulares? Ao decidirmos empreender algo, temos que nos preparar para isso. Seja para iniciar um curso simples de poucas horas ou a criação de um grande negócio - não importa o tamanho do nosso plano, a preparação é essencial.
Os nossos planos/projetos nascem a partir de um pensamento. Este pensamento produz um sentimento, geralmente de euforia e confiança. Por último, este sentimento gera uma ação, que tirará o plano do campo das ideias e o tornará real.
Acontece que, depois de termos iniciado a caminhada rumo ao nosso plano, dificuldades se apresentarão..., nesta hora é que seremos colocados à prova. Neste momento o sentimento de euforia dá lugar ao medo/pavor do fracasso. Se tivermos o devido preparo saberemos que a dificuldade faz parte da jornada, ao passo que o contrário também é verdadeiro e é aí que muitos projetos, planos e sonhos se extinguem.
Talvez sua pergunta agora seja: "Ok; e o que eu devo fazer para me preparar?"
- Estude - Leia livros, artigos, blogs e revistas sobre assuntos relacionados ao seu projeto. Conheça o assunto;
- Avalie - Identifique se precisa de recursos que ainda não estejam disponíveis para você (conhecimento específico/técnico, assessoria, infraestrutura, recursos financeiros, etc);
- Entre em ação - Inicie! Tire a ideia da cabeça. Coloque a "mão na massa" e vai. Se o seu objetivo é ter um carro, a primeira coisa a pensar é na carteira de habilitação; se é participar da corrida de São Silvestre, comece a caminhar imediatamente na esteira de casa ou da academia; se é ser um grande chef, comece a praticar fazendo a melhor pipoca do mundo;
- Aprimore - uma vez iniciado, aprimore suas habilidades. Pratique, repita e melhore continuamente. Fazendo isso encontrará a excelência.
Na Bíblia podemos ver muitos exemplos de homens e mulheres que se preparam antes de tornarem grandes líderes. Moisés foi preparado no Egito durante anos antes de se tornar um grande estadista e libertador; Davi foi preparado desde pequeno (no campo, cuidando de ovelhas - onde as protegia enfrentando feras - e próximo ao rei Saul, aprendendo a rotina da vida de um rei) para se tornar um ícone e um grande rei em Israel; O próprio Jesus se preparou durante 30 anos antes de iniciar sua missão ímpar (se relacionou profundamente com o próximo, estudou, trabalhou, festejou, adorou). Ele mesmo ensinou:
"Vocês conseguem imaginar um rei indo para a guerra contra outro rei sem primeiro decidir se é possível, com seus dez mil soldados, encarar os vinte mil do outro?" Lucas 14:31
POR QUÊ MEUS PROJETOS SEMPRE FALHAM?
São Paulo, 05/10/17 - por: Nilo Rocha
Em algum momento da sua vida você já ouviu ou mesmo proferiu a seguinte sentença? "Poxa, porque meus projetos sempre falham?"
Eu fico aqui pensando comigo mesmo..., Caramba, quantas vezes eu já não fiz esta pergunta para mim? Muitas vezes..., muitas mesmo.
Creio que se fizermos uma pesquisa informal rápida, com pessoas que estão aí, agora, com você, em casa, no trabalho, na faculdade..., identificaremos no mínimo um projeto recente, por pessoa, que tenha falhado antes de ser concluído, seja ele de ordem pessoal, profissional, familiar, religiosa, etc.
Mas afinal de contas porque os nossos projetos falham? Será que existe um ou mais motivos? Onde estamos errando? (se é que estamos errando). Seríamos capazes de encontrar uma fórmula para mudar este "jogo"?
Bem, é sobre isso que quero refletir e compartilhar com você nas próximas páginas. Te convido a me acompanhar em uma caminhada onde falarei sobre 5 possíveis áreas que tem nos impedindo de alcançar êxito. Bora nessa caminhada?
1. FOCO
Na introdução deste e-book, quando eu o convidei a me acompanhar nesta jornada reflexiva, eu mencionei que por muitas vezes falhei em meus projetos. E isso ocorreu em diversos projetos relacionado a área pessoal, educacional e profissional. Analisando estes eventos pude notar que, na maioria das vezes, o motivo do fracasso e do insucesso estava relacionado ao Foco.
Essa palavra pequena, de apenas duas sílabas, causa um impacto tremendo na condução e finalização de um projeto. Você já havia parado para pensar nisso?
É por isso que o Foco é a primeira área explorada em um processo de Coaching.
A ausência de foco impede a concentração de energia. Você alguma vez já assistiu aqueles programas que mostram o mundo selvagem, onde animais se preparam para a caça? Eles permanecem na espreita observando a presa. Passam minutos se preparando, focando, parecem nem piscar..., já viu isso? Parecem estar hipnotizados..., eles ficam ali, esperando o momento certo até a atacar. Eles não atacam várias presas ao mesmo tempo. Não! Eles analisam, escolhem e uma vez decidido, farão de tudo para alcançar êxito, depositando toda energia naquele ataque. É justamente assim que deveríamos nos comportar quando temos algum objetivo ou meta a alcançar. O problema é que muitas vezes não podemos ter foco, justamente porque não sabemos o que queremos. Isso faz algum sentido para você? Com isso iniciamos um, dois, vários projetos ao mesmo tempo e, com o passar do tempo, eles simplesmente deixam de existir e a única coisa que alcançamos é mais uma frustração para a nossa longa lista.
E o que fazer para mudar isso?
Bem, a primeira coisa é identificar o que você quer. E você pode pensar ou dizer, "mas eu tenho muitos objetivos", que bom!!! Antes tê-los a viver à deriva, na síndrome de Zeca Pagodinho ("deixa a vida me levar..., vida leva eu"). Mas há ainda quem não sabe identificar os seus objetivos.
Uma forma fácil de identificar seus objetivos seria fazer uma lista de tudo que deseja conquistar, descrevendo o tempo e os recursos (investimento, infraestrutura, materiais, cursos, equipamentos, pessoas, valores, etc.) necessários para alcançá-los, além de destacar a qual papel de vida ele está relacionado. Por papel, entende-se as funções que você exerce como pessoa e que forma sua identidade, por exemplo: profissional, estudante, familiar, cidadão, espiritual e etc.
Depois de identificar todos os objetivos por papéis de vida, escolha um deles..., qualquer um. Analise se uma vez alcançando este objetivo, se os demais poderão ser alcançados com uma maior facilidade. Uma vez decidido, trabalhe o foco. Você pode me perguntar, "Mas como farei isso"? Não há uma receita, mas há um caminho que poderá ajudar. Vamos conferir? Você precisará de uma ficha ou folha de papel. É importante escrever e não digitar (quando você escreve, seu cérebro registra melhor - tese cientificamente comprovada).
• Tome nota do objetivo - Escreva-o em uma ficha/folha;
• Divida-o em metas pequenas - as metas são etapas menores que o ajudarão a chegar lá;
• Registre o porquê é importante alcançá-lo - o que ele trará de benefício / o que você sentirá alcançando-o;
• Leia-o pelo menos duas vezes ao dia, assim que acordar e pouco antes de dormir, se possível, em voz alta, crendo que o alcançará. Isso preparará o seu cérebro para trabalhar a seu favor;
• Por fim, mas não menos importante, use sua fé. Ore! Apresente a Deus, refletindo sobre a relação do seu objetivo com os valores da sua crença. "Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor" Provérbios 20:24
A última dica é: PENSE, FALE e SINTA a todo instante, tudo o que está relacionado ao seu objetivo. Isso é FOCO!
Texto gerado por Nilo Rocha, coach.